De forma alguma. Apesar do fim oficial, temos ainda muitas descobertas à espera de serem avaliadas, discutidas e publicadas. Também estamos a trabalhar em conselhos e recomendações para a intervenção. Fique atento!
Analisámos a capacidade de um grupo de pessoas para distinguir um b de um p – sons com durações diferentes e muito curtas, e avaliámos ao mesmo tempo a leitura. Não vimos relação nenhuma entre as duas coisas. No entanto, depois de analisar uma outra capacidade – distinguir intervalos maiores entre sons de uma buzina – vimos que, aqui, sim, há uma relação com a leitura Veja o nosso artigo aqui.
Se alguém lhe pedir para dizer quanto tempo o semáforo esteve no verde e se não tiver relógio, provavelmente vai imaginar uma espécie de pulsação ou batida para responder. Será que isto ajuda mesmo? Parece que sim, pelo menos para intervalos mais longos. Leia o nosso artigo aqui.
Pedimos a pessoas com e sem dislexia para estimar a o tempo em que vários objectos estavam visíveis - uns em movimento, outros não. As pessoas com dislexia tiveram sempre mais dificuldade, o que quer dizer que a culpa não é do movimento. Veja o nosso artigo aqui.
Quando falamos, há várias formas de transmitir ao ouvinte que uma frase acabou e outra vai começar. Podemos fazer uma pausa, descer o tom de voz, ou falar mais lentamente. Mas será que todas elas resultam e são igualmente importantes? Tentámos saber se - somando a uma pausa e a uma mudança de tom - falar mais devagar no fim de frase ajuda a perceber que ela acabou. Veja aqui o artigo.
O treino musical parece estar ligado à capacidade de leitura. Mas a música envolve muitos aspectos - o ritmo, a melodia, a harmonia, o timbre...Neste estudo debruçámo-nos sobre as capacidades para perceber ritmo, por um lado, e melodia por outro. Vimos que o ritmo é que interessa, e interessa porque está ligado à percepção dos sons da fala. Veja o nosso artigo aqui.